sábado, 16 de outubro de 2010

Emoções Negativas e Câncer (Francisco Cajazeiras)


 
Já de algum tempo, dados empíricos vêm sugerindo pelo menos a presença de um fator psicossomático em pacientes que desenvolvem tumores malignos, assim como a sua importância na evolução desses tumores.
Observavam-se, por exemplo, que cônjuges que enviuvavam, adoeciam com maior freqüência e, em muitas situações, desenvolviam quadros neoplásicos com elevado grau de malignidade, desencarnando em tempo curto.


Também se percebia na prát ica, maior vulnerabilidade às infecções, em grupos de pacientes com quadros de tristeza ou cólera um pouco mais prolongada e, às vezes, até mesmo em problemas emocionais agudos.


Atualmente, as experiências científicas vêm confirmar aquilo que a prática clínica do cotidiano já sugeria. O Dr. Carl Simonton e a Dra. Stephanie-Matthews Simonton, pioneiros nos estudos que relacionam a emoção com a doença neoplásica maligna, ensinam que o nosso organismo origina células cancerosas com freqüência, mas que há uma vigilância natural do sistema imunológico a identificar prontamente e a Destruir estas células, impedindo-lhes a proliferação e subseqüente formação dos tumores.


Para esses pesquisadores, nos casos de câncer vamos encontrar uma incompetência desse sistema na identificação daquelas células alteradas, relacionando o fato aos distúrbios emocionais. Segundo eles, os hormônios de estresse que são produzidos nos estados de raiva e de ressentimento, quando se mantêm por tempo prolongado seriam os responsáveis pela falha imunológica.


Estudando a personalidade de pacientes que desenvolvem câncer eles concluem: “Uma inclinação a guardar ressentimentos e uma marcada incapacidade para o perdão são a característica psicológica-chave das pessoas com tendência ao câncer.”


Obviamente nem todas as pessoas que são acomet idas por essas enfermidades estarão enquadradas no referido perfil psicológico, assim como nem todas que o apresentam, desenvolverão a doença, pois é preciso levar em consideração os outros fatores, inclusive à predisposição orgânica que, como já visto, herdamos de nós mesmo, através do perispírito, pela lei biológica da reencarnação.


Sobre esses estudos com a emoção, também encontramos referência no livro já citado do Dr. Geraldo José Ballone, Da Emoção à Lesão: “Sabe-se que no sangue as células (linfócitos) chamadas de ´naturais killers´ - NK, têm a função de vigiar a existência de qualquer célula anômala e proporcionar a sua pronta destruição. Essa tarefa que os linfócitos executam do nascimento até a morte é chamada vigilância imunológica. (...)


Se eles não ‘perceberem’ a existência de células realmente anômalas, poderão negligenciar sua tarefa de vigilância imunológica. Nesse caso aparece o câncer.


E sobre a personal idade com tendência a desenvolver cânceres: “Os oncologistas conceituaram e delinearam uma Personalidade Tipo C, onde o risco maior seria para o câncer. (...) Nesse tipo de personalidade haveria (...): supressão das emoções e tendência à raiva (...).”.

Teto extraido do Livro Valor Terapeutico do Perdão escrito por Francisco Cajazeiras (Professor Universitário e Médico).

Fatores de desequilíbrio- Parte II A Angústia e o Ódio (Joana de Ângelis)

A angústia

A insegurança pessoal, decorrente de vários fa tores psicológicos, gera instabilidade de comporta mento, facultando altas cargas de ansiedade e de medo.

Sentindo-se incapaz de alcançar as metas a que se propõe, o indivíduo transita entre emoções em desconserto, refugiando-se em fenômenos de angús tia, como efeito da impossibilidade de controlar os acontecimentos da sua vida.

Enquanto transite nos primeiros níveis de cons ciência, a carência de lucidez dos objetivos essenci ais da vida levá-lo-á a incertezas, porqüanto, as suas, serão as buscas dos prazeres, das aspirações egoís tas, das promoções da personalidade, sentindo-se fra cassado quando não alcança esses patamares transi tórios, equivocados, em relação à felicidade.

Aprisionando-se em errôneos conceitos sobre a plenificação do eu, que confunde com as ambições do ego, pensa que ter é de relevante importância, dei xando de ser iluminado, portanto, superior aos condi­cionamentos e pressões perturbadoras.

A angústia, como efeito de frustração, é seme lhante a densa carga tóxica que se aspira lentamen te, envenenando-se de tristeza injustificável, que ter mina, às vezes, como fuga espetacular pelo mecanis mo da morte anelada, ou simplesmente ocorrida por efeito do desejo de desaparecer, para acabar com o sofrimento.

Normalmente, nos casos de angústia cultivada, estão em jogo os mecanismos masoquistas que, fa cultando o prazer pela dor, intentam inverter a ordem dos fenômenos psicológicos, mantendo o estado per­turbador que, no paciente, assume características de normalidade.

O recurso para a superação dos estados de an gústia, quando não têm um fator psicótico, é a con quista da autoconfiança, delineamento de valores re­ais e esforço por adquiri-los ou recorrendo ao auxílio de um profissional competente.

As ocorrências de insucesso devem ser avaliadas como treinamento para outras experiências, recurso-desafio para o crescimento intelectual, aprendizagem de novos métodos de realizações humanas.

Exercícios de autocontrole, de reflexões otimistas, de ações enobrecedoras, funcionam como terapia li bertadora da angústia, que deve ser banida dos sen timentos e do pensamento.


O ódio
Etapa terminal do desarranjo comportamental, o ódio é tóxico fulminante no oxigênio da saúde men tal e física.

Desenvolve-se, na sua área, mediante a análise injusta do comportamento dos outros em relação a si, e nunca ao inverso. Fazendo-se vítima, porque passou a um conceito equivocado sobre a realidade, deixa-se consumir pelo complexo de inferioridade, procedente da infância castrada, e descarrega, inconscientemen te, a sua falta de afetividade, a sua insegurança, o seu medo de perda, a sua frustração de desejo, em arre messos de ondas mentais de ódio, até o momento da agressividade física, da violência em qualquer forma de manifestação.

O ódio é estágio primevo da evolução, atavicamen te mantido no psiquismo e no emocional da criatura, que necessita ser transformado em amor, mediante terapias saudáveis de bondade, de exercícios frater nais, de disciplinas da vontade.

Agentes poluidores e responsáveis por distúrbios emocionais de grande porte, são eles os geradores de perturbações dos aparelhos respiratório, digesti vo, circulatório. Responsáveis por cânceres físicos, são as matrizes das desordens mentais e sociais que aba lam a vida e o mundo.

A saúde da criatura humana procede do ser eter no, vem das experiências em vidas anteriores, confor me ocorre com as enfermidades cármicas, no entanto, dependendo da consciência, do comportamento, da personalidade e da identificação do ser com o que lhe agrada e com aquilo a que se apega na atualidade.


Texto extraido do Livro O Ser Conciente, escrito por Divaldo P. Franco e ditado eplo espírito Joanna de ângellis.

Fatores de Desequilíbrio Parte I - O Amor e o Rancor(Joana de Ângelis)



A saúde da criatura humana resulta de fatores essenciais que lhe compõem o quadro de bem-estar: equilíbrio mental, harmonia orgânica e ajustamento sócio-econômico. Quando um desses elementos dei xa de existir, pode-se considerar que a saúde cede lugar à perturbação, que afeta qualquer área do con junto psicofísico.

Sendo, a criatura humana, constituída pela ener gia que o Espírito envia a todos os departamentos materiais e equipamentos nervosos, qualquer distonia que a perturbe abre campo para a irrupção de do enças, a manifestação de distúrbios, que levam aos vários desconsertos patológicos, conhecidos como enfermidades.

Por isso, é possível que uma criatura, em proces so degenerativo, possa aparentar saúde, face à ausên cia momentânea dos sintomas que lhe permitem o re gistro, a percepção do insucesso.

Da mesma forma, podemos considerar que, escra va da mente, a criatura transita do cárcere dos sofri mentos aos portões da liberdade — das doenças à saú de ou vice-versa — através da energia direcionada ao bem, à harmonia, ou sob distonias, conflitos e traumas.

De relevantes significados são os conteúdos ne gativos do comportamento emocional, geradores das disritmias energéticas, que passam a desvitalizar os campos nos quais se movimentam, enfraquecendo-os e abrindo-os à sintonia com os microorganismos de generativos.

Entre os muitos fatores de destruição do equilí brio, anotemos o amor, a angústia, o rancor, o ódio, que se convertem em gigantes da vida psicológica, com poderes destrutivos, insuspeitáveis.
A mente desordenada, que cultiva paixões dissol ventes, perde o rumo, passando a fixações neuróti cas e somatizadoras, infelizes, que respondem pelos estados inarmônicos da psique, da emoção e do corpo.

Os conteúdos do equilíbrio expressam-se no com portamento, propiciando modelos de criaturas desidentificadas com as manifestações deletérias do meio social, das constrições de vária ordem, das do minações bacterianas.

A auto-análise, trabalhada pela insistência de preservação dos ideais superiores da vida, é o recur so preventivo para a manutenção do bem-estar e da saúde nas suas várias expressões.

O amor

Confundidas as sensações imediatas do prazer com as emoções emuladoras do progresso moral, o amor constitui o grande demolidor das estruturas ce­lulares, pela força dos desejos de que se faz portador.

Certamente, referimo-nos ao amor bruto, asselva jado, possessivo, que situa no desejo a sua maior car ga de aspiração.

Ocultando frustrações pertinazes e gerando me canismos de transferência neurótica, as personalida des atormentadas aferram-se ao amor-desejo, ao amor-sexo, ao amor-posse, ao amor-ambição, deixando-se consumir pelos vapores da perturbação, que a insis tência mental e insensata do gozo desenvolve em for ma de incêndio voraz.

O atormentado fixa a sua identidade na necessida de do que denomina amor e projeta-se, inconsciente mente, sobre quem ele diz amar, impondo-se com sofreguidão irrefreável, ou acalentando intimamente a re alização do que anela, em terrível desarmonia interior. A quanto mais aspira e frui, mais exige e sofre; se não logra a realização, mais se decompõe, perdendo ou matando, com os raios venenosos da mente em desali nho, as defesas imunológicas e a vibração de harmonia mental, logo tombando nos estados enfermiços.

O rancor

Fenômeno natural decorrente da insegurança emo cional, o rancor produz ácidos destruidores de alta potencialidade, que consomem a energia vital e abrem espaços intercelulares para a distonia e a ins talação das doenças.

Entulho psíquico, o rancor acarreta danos emoci onais variados, que levam a psicoses profundas e a episódios esquizofrênicos de difícil reparação.

A criatura humana tem a destinação da plenitu de. O seu passo existencial deve ser caracterizado pela confiança, e os acontecimentos desagradáveis fazem- se acidentes de percurso, que não interrompem o pla no geral da viagem, nunca impeditivos da chegada à meta.

Por isso, os acontecimentos impõem, quando ne gativos, a necessidade de uma catarse libertadora, a fim de não se transformarem em resíduos de má goas e rancores que, de contínuo, assumem mais danoso contingente de ocorrência destrutiva.

A psicoterapia do perdão, com os mecanismos da renúncia dinâmica, consegue eliminar as seqüelas do insucesso, retirando o rancor das paisagens mentais e emocionais da criatura, sem o que se desarticulam os processos de harmonia e equilíbrio psíquico, emo cional e físico.

Texto extraido do Livro O Ser Conciente, escrito por Divaldo P. Franco e ditado eplo espírito Joanna de ângellis.